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Conversa franca com o jovem promissor Júlio César

Nome: Júlio César Miguel de Aquino Cabral
Estudante: História
Colunista: Expresso PB

Júlio César, fala de como se tornou colunista de Expresso e porque escolheu cursar História, e faz avaliação do ensino público.

Revista Páginas- Primeiramente, muito obrigado. Como surgiu a idéia da coluna no Expresso PB?

-JÚLIO, eu que agradeço a oportunidade, e parabéns pelo o seu trabalho no blog, o convite do Expresso PB surgiu, a partir da divulgação de alguns textos, que dizem respeito aos problemas políticos da cidade de Serra Da Raiz, eu como jovem serrano, identificando discursos superficiais, cheio de falsos messianismos, presenciando diariamente nas redes sociais uma luta que chega a beirar o ridículo, entre a oposição e a situação, resolvi usar das redes sociais como um instrumento de conscientização, feito isso, o Portal Expresso PB me fez o convite para assinar uma coluna.

Revista Páginas- Como acadêmico, qual avaliação você faz do ensino público de nosso país?

-JÚLIO, para dizer de forma coerente os problemas, enfrentados hoje na educação seria necessária fazer uma ponte, desde a vinda dos Jesuítas para o Brasil até os dias atuais... Os problemas na educação não são exclusividade dos nossos tempos, eles tem raízes antigas, e não tem condições com esse pequeno espaço fazer toda explanação, quero relatar que além do descaso com a profissão de professor, e a deficiência na infraestrutura e nos instrumentos didáticos de nossas escolas, eu quero ressaltar aqui, a importância do investimento nas licenciaturas, elas são responsáveis pela formação de professores, e quando digo professores eu não digo, pessoas passivas, que fingem ensinar, eu digo professores, no sentido de pessoas ativas, comprometidas com a realidade em que vive, esses são responsáveis, por fazer da educação um instrumento de mudança social, melhorar o nível das licenciaturas significa evidentemete, melhorar a situação,  na Educação no Brasil.

Revista Páginas- Você tem uma escrita muito impactante, em sua coluna no Expresso PB, pecebe-se que o passado e o atual são dois mundos totalmente diferentes. Precisamente o que você tenta passar aos leitores, através de seus textos?

-JÚLIO, Um compositor do Nordeste já dizia "palavras são navalhas", na minha opinião é dos caos que vem a reflexão, o conformismo só cria mais conformismo! Vivemos em uma sociedade rápida e prática, que evita refletir sobre o que ler e analisar sobre o que ver. Em meio a esta sociedade vejo necessário o impacto, uso as palavras como forma de desconstrução da realidade aparente e com essa descontração pretendo que as pessoas reflitam e comecem da ruínas, a construir novamente, mas agora, uma construção individual, fruto de sua reflexão. No fundo se meus textos levarem as pessoas (mesmo que poucas) a reflerirem, meu objetivo vai ter se cumprido.

Revista Páginas- Para finalizar, porque escolheu história?

-JÚLIO, a verdade é que eu nunca fui conformado, com as respostas prontas, sobre o que aconteceu e acontece na sociedade, nunca engoli de bom gosto as "verdades" que os livros didáticos me passavam, eu também sempre fui fascinado pelo ser humano, e com as suas mudanças ao longo do tempo, creio firmemente que a minha fome por conhecimento só podia ser saciada pelo curso de História.

Por: Aldoberg Ivanildo da Silva
Entrevista via: E-mail

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