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Movimento de conscientização política começado por jovens da cidade de Serra da Raiz-PB, ultrapassa fronteiras, e começa a dar frutos na cidade de Ielmo Marinho-RN

Os vínculos ocultos, sempre se transformam em desejosos coletivos. O movimento de conscientização política começado por jovens na pequena cidade de Serra da Raiz-PB, ultrapassa fronteiras, e começa a dar frutos na cidade de Ielmo Marinho-RN, O jovem Pedro Torres EX Deputado Federal Jovem do Rio Grande do Norte, faz uma análise da situação em que se encontra a cidade potiguar:
 

O FANTÁTISCO ESPETÁCULO MACABRO : A CIDADE DO ABACAXI EM ESTADO DE PUTREFAÇÃO.

Num cenário de putrefação, bestializados, o povo ielmarinhese assistiu o primeiro ato do espetáculo o circo dos horrores na cidade dos abacaxis.  A cada dia acrescenta-se ao espetáculo,  macabro e cotidiano, novas tramas e novos dramas.

Nessa grande peça alguns personagens se destacam tornando-se o centro da atenções. Há os que mascaram-se de  novo,  os que são a própria novidade e os que de novo não tem nada.

No roteiro narrativas fantásticas e idealizações de uma cidade encantada marcado por um  enredo sedutor que parece hipnotizar  o público.  Indumentárias impecáveis ajudam compor o figurino, não esquecendo dos  ajudantes de palco, sem eles tudo fica incompleto.

Não há quem não aplauda:  os erros passam despercebidos, os acertos idolatrados.

O fato é que estive exilado e ao voltar para minha terra percebo-a diferente. A cidade pacata e tranquila que habita minhas memórias está agitada.  Tanta euforia porque  o espetáculo, ou melhor, parte dele será televisionado: seja na zona urbana ou na zona rural não se comentam outra coisa.

Ninguém parece entender o que está acontecendo. Ielmo Marinho na televisão? Há os que se interpelam: Será que alguém nesse mundo conhece Ielmo Marinho? O pior é que nós, seus próprios habitantes, nem a conhecemos.

Enquanto denúncias de corrupção ocorriam aqui nos indignávamos e proferíamos discursos políticos contra a  corrupção lá fora não sabendo que ela, a corrupção,  está generalizada.

Mas a TV, aquela que nos reportara os casos de corrupção no país, será a mesma que lançará este mal que só víamos lá fora dentro da nossa sala de estar. Conter o mal estar? Não, é preciso vomitar mesmo que com palavras.

Observem agora esta terra arrasada, produzimos abacaxis e eles nunca foram doces porque foram cultivados  num  vale  murcho. Mas não foi sempre assim. Ou foi? Na verdade, nunca fomos tratados como um povo e sim uma manada. Tempo estranho esse, incerto, duro.

De certo, cá estou vislumbrando o mesmo dilema histórico: o “velho” dá sinais de esgotamento, mas o ”novo” ainda não surgiu. Todos gostam do direito à cidade, [...] os políticos adoram falar nisso. Eles querem o direito para a cidade deles já escreveu o geográfo David Harvey.

Mas, quando iremos acordar e batalhar pelo nosso direito a cidade? Uma  cidade para todos, com educação de qualidade, moradia digna, saúde eficaz, que os pobres tenham voz, que tenhamos poder de decisão sobre como ela será feita e refeita ?

Nós que aqui estamos não podemos na inércia permanecer. É preciso descortinar esse espetáculo e mostrar que como bons espectadores que somos sabemos quando aplaudir e quando vaiar.

Eis chegada a hora do ato final. Até quando permaneceremos amargurando o silêncio e fechando os olhos para o que aconteceu ? 

Da Redação
Via: Pedro Torres
Ex-deputado Federal Jovem do RN/ Acadêmico de História (UEPB).

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