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Papa diz que não é possível falar de pobreza e levar vida de faraó


O papa Francisco advertiu em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (6) que não se pode falar de pobreza e depois levar “uma vida de faraó”, após as revelações sobre o esbanjamento de alguns cardeais no escândalo conhecido como o Vatileaks 2.

“A Igreja deve falar com a verdade e também com o testemunho, o testemunho da pobreza. Não é possível que um fiel fale de pobreza e dos sem-teto e leve uma vida de faraó”, disse o pontífice ao jornal holandês “Straatnieuws”, de Utrecht.

“Na Igreja há alguns que, ao invés de servir, de pensar nos demais (…) se servem da Igreja. São os arrivistas, os que estão apegados ao dinheiro. Quantos padres e bispos deste tipo já vimos? É triste dizer, não?”, disse na homilia durante a missa matinal no Vaticano.

Dois livros publicados na quinta-feira em várias línguas revelaram, graças a documentos confidenciais, a gestão calamitosa das finanças vaticanas e o esbanjamento de alguns religiosos, instalados em apartamentos luxuosos.

O papa prometeu recentemente a um de seus auxiliares, citado na edição desta sexta-feira do jornal italiano “La Stampa”, que a gestão do patrimônio imobiliário da Igreja “vai mudar”.

No entanto, advertiu Francisco ao jornal Straatnieuws, a Igreja não poderá abrir mão da maior parte de seu rico patrimônio imobiliário, que serve para apoiar as obras de caridade, nem de seus tesouros artísticos, que pertencem à “humanidade”.

“Se amanhã eu dissesse que iríamos leiloar a Pietà de Michelangelo, não seria possível. Porque não pertence à Igreja. Está em uma igreja, mas pertence à humanidade. E isto vale para todos os tesouros da Igreja”, explicou.

“Começamos a vender os presentes e outras coisas que me dão”, recordou o papa, que acaba de entregar quase 40 destes presentes por ocasião de um evento de caridade. Entre as peças estão um carro Lancia, e um Rolex.

Em um tom mais mais leve, Francisco contou ao Straatnieuws que quando tinha quatro anos queria ser açougueiro e que não era muito bom no futebol com seus amigos em Buenos Aires.

“Eu era pequeno, tinha quatro anos e uma vez me perguntaram ‘o que você gostaria de ser quando crescer?’. Eu disse: ‘açougueiro!’, como o do mercado em que eu fazia compras com a minha mãe e avó”, contou.

No futebol, revela, “os que jogavam como eu eram chamados de ‘patadura’, que significa ter dois pés esquerdos. Mas eu jogava e geralmente era goleiro”.

A última semana representou um desafio para o pontificado de Francisco, que teve questionado se teria um pulso firme necessário para enfrentar a corrupção interna da Santa Sé e promover reformas na Igreja católica.

O predecessor de Francisco, Bento 16, renunciou em fevereiro de 2013, desanimado, segundo vaticanistas, pela amplitude das reformas que eram necessárias ser feitas na Cúria.

Da Redação 

Via: Aleteia 

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