O município de Mari, na zona da mata paraibana, já apresenta o primeiro caso suspeito de microcefalia. A informação foi publicada pelo Portal G1/PB com base nos dados do segundo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta terça-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
De acordo com a matéria do G1, além de Mari, outros 32 municípios do estado também tiveram casos registrados da doença.
O Portal ainda destaca que também foram notificados 12 casos no Conde, 10 em Alhandra, 9 em Sapé,8 em Caaporã, 8 em Pitimbu, 6 nas cidades de Bayeux, Monteiro e Santa Rita, 5 em Pedras de Fogo, 3em Rio Tinto e 2 nos municípios de Alcantil, Cabedelo, Cacimba de Dentro, Capim, Itabaiana, Juripiranga, Mamanguape, Salgado de São Félix e São Miguel de Taipu.
conforme já havia sido informado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (30), o estado da Paraíba notificou até o dia 28 de novembro, 248 casos suspeitos de microcefalia.
Segundo o tipo de detecção, 91% das notificações foram de recém-nascidos, que se enquadraram na definição de caso suspeito, e as demais foram de gestantes, cujos fetos tiveram seus diagnósticos através de exames de ultrassonografia. Todos os casos estão sendo investigados pelas Secretariais Municipais de Saúde, com apoio da SES.
A gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega, explicou que a maioria dessas notificações foi realizada com base apenas na medida do perímetro cefálico (PC) igual ou inferior a 33 cm, independentemente da mãe relatar ou não sinais ou sintomas de doenças infecciosas durante a gravidez e de exames complementares. Portanto, trata-se de uma triagem de crianças nascidas a partir de 1º de agosto, que se enquadram na definição de caso suspeito, a fim de possibilitar o desencadeamento da investigação e, com isso, concluir um diagnóstico final de confirmação ou descarte de malformação congênita, conforme protocolo clínico do Ministério da Saúde.
A gerente de Atenção à Saúde da SES, Patrícia Assunção, também explicou que a SES está seguindo o protocolo de notificações estabelecido pelo Ministério da Saúde e que assim que o perfil se encaixa, já é notificado.
Da Redação
Via: ExpressoPB
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