Pular para o conteúdo principal

Deputados da PB que votaram pelo impeachment estão sob investigação; menos Luiz Couto do PT


Quase todos os palamentares são investigados ou respondem a ações judiciais. Veja lista de processos de cada um deles.

Todos os deputados federais paraibanos que votaram pelo seguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pela prática de crime de responsabilidade são investigados ou respondem a ações judiciais. O levantamento tem como base dados da Ong Transparência Brasil e do Supremo Tribunal Federal (STF). A situação do Estado é semelhante à representação do restante do país. Ao todo, dos 367 votos dados contra a gestora, 94,7% dos parlamentares estão em dívida com a Justiça.

Os representantes paraibanos que votaram a favor do impeachment foram Aguinaldo Ribeiro (PP), Benjamim Maranhão (SD), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB), Manoel Junior (PMDB), Pedro Cunha Lima (PSDB), Rômulo Gouveia (PSD), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Wilson Filho (PTB). Os únicos contrários ao processo foram Luiz Couto (PT), Damião Feliciano (PDT) e Wellington Roberto (PR).

Confira os processos que respondem os deputados federais que votaram a favor do impeachment:

Aguinaldo Ribeiro

Alvo de inquérito na operação Lava Jato e de inquérito que investiga crimes na Lei de licitações;

Benjamin Maranhão

Réu em ação por formação de quadrilha e alvo de inquérito que investiga crimes na Lei de licitações;

Efraim Filho

Alvo de inquérito que apura crimes na Lei de licitações;

Hugo Motta

Apontado como suspeito de destinar recursos da verba de representação para empresa que emite notas frias;

Manoel Junior

Citado no relatório final da CPI da Pistolagem, que investigou grupos de extermínio no Nordeste, em 2005. Segundo trechos do documento, Júnior é acusado de ser mandante do assassinato do vereador José Barros, em 2000, na cidade de Pedras de Fogo;

Pedro Cunha Lima

Teria recebido R$ 1 milhão ilícito de empresas da Lava Jato para utilizar na campanha eleitoral de 2014;

Rômulo Gouveia

Alvo de ação penal por crime na Lei de licitações e por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014, e é alvo de três ações civis por improbidade administrativa;

Veneziano Vital do Rêgo

Réu em ação penal por crimes de responsabilidade e crimes contra a Lei de Licitações, alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF): três inquéritos por crime de responsabilidade, quatro por crime na Lei de licitações, um por peculato, outro por lavagem de dinheiro; réu em três ações por improbidade administrativa, alvo de três inquéritos por apropriação indébita, responde a 14 processos por improbidade administrativa na Justiça Estadual, e ainda responde a cinco processos por irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) durante sua gestão como prefeito de Campina Grande;

Wilson Filho

Teria usado verba indenizatória para gastos do partido e está envolvido em suposto esquema de lavagem de dinheiro

Demais deputados

Dos três que votaram contra o impeachment, apenas Luiz Couto (PT) não tem nenhuma investigação contra ele.

Confira os processos:

Wellington Roberto

É réu em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal;

Damião Feliciano

Réu em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB), além disso, é acusado de ter usado verba indenizatória para gastos do partido.

Da Redação
Via: Jornal da Paraíba

Comentários

As Mais Visitadas

Super Sam: a crítica social em Chapolin Colorado, em 1973

Além de satirizar os heróis norte-americanos, Chapolin trazia uma grande crítica social da América Latina. Afinal, ele era um herói “sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, fraco e tonto”, nas palavras do seu próprio criador. Mas por outro lado, mesmo sendo um grande covarde, o Chapolin também é valente por ser capaz de superar seu medo para ajudar a quem precisa. No seriado, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de Super Sam, interpretado por Ramón Valdéz. O personagem é o paradigma do poderio norte-americano: uniforme semelhante ao do Superman, com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul, e cartola com as cores da bandeira estadunidense. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições na série eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. Enquanto o herói mexicano tem sua marreta biônica como arma, o Super Sam carrega consigo "a arma mais poderosa" (um saco de dinheiro) e diz “Time i

Vereador da cidade de Mari, Léo Texeira chama parte da imprensa local de "cara de pau e mentirosos"

O clima esquentou na cidade de Mari (60km da capital João Pessoa) entre o vereador Léo Texeira e parte da imprensa local. Tudo começou devido uma publicação do parlamentar Léo, no seu Facebook, onde se mostrou a favor da retirada da emissora comunitária Araça FM do prédio onde a mesma já oculpa há quase 18 anos, conforme, veiculado na imprensa no dia de ontem(23). O caso voltou as redes sociais e o vereador Léo Texeira, rebateu as acusações dizendo que o problema não é Araça FM e sim os que fazem Araça. Veja o recado do parlamentar para parte da imprensa: " Publique tudo , que o povo vai entender quem são vocês . A questão não é a rádio que é um patrimônio do povo . E sim vocês que vivem mentindo todos os dias , o prefeito Marcos , não processa vocês direto porque vocês são caras de pau e estão querendo mídia , " bando" de mentiroso , ele(Marcos Martins), vai continuar trabalhando por Mari/PB . Que vocês em 1 ano no governo do ex-prefeito(Antônio Gomes) , quase destr

De acordo com a CBF o Estádio O Tadeuzão em Sapé/PB é municipal

A Diretoria de Competições da CBF concluiu o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF) 2016. É um raio-X do cenário brasileiro, que tem 790 locais de disputa catalogados pela entidade. O documento de 97 páginas tem detalhes como a localização, proprietários, capacidade, iluminação e a ficha de cada estrutura. A Região Sudeste tem 260 estádios, sendo 132 municipais, 125 particulares e três estaduais. O Nordeste vem na sequência, com 241. O Sul conta com 144 e o Centro-Oeste com 85. Já a Região Norte tem 60. A maioria dos estádios (59,2%) é administrada pelos governos municipais. Os particulares preenchem a segunda maior fatia: 34,4%. Os estaduais são 5,9% e os federais apenas 0,5%. O cadastro inclui lugares que recebem jogos recreativos, amadores e profissionais em todas as esferas de organização, seja a partida menos expressiva de um campeonato municipal à final do Brasileirão. Por isso, esse relatório tem números curiosos, como os índices de estádios com (64%) e sem (36%) ilu