Pular para o conteúdo principal

Após discussão, pai mata filho de 20 anos e comete suicídio em Goiás

Um engenheiro matou a tiros o filho estudante universitário, no setor Aeroporto, em Goiânia (GO), por volta das 17h30 desta terça-feira (16). Após o crime, ele cometeu suicídio.

Segundo a Polícia Civil, Alexandre José da Silva Neto, 60, não aceitava a participação do filho Guilherme Silva Neto, 20, em protestos, como a ocupação da UFG (Universidade Federal de Goiás), onde o jovem cursava matemática.

O estilo de se vestir do jovem, com roupas pretas e coturnos, também irritava o pai e era motivo de discussões em casa, de acordo com a polícia. A mãe do jovem, uma delegada aposentada, costumava tentar acalmar os ânimos em casa. Guilherme Silva Neto, 20, foi morto a tiros pelo próprio pai.

Após uma discussão com o filho na tarde desta terça, o engenheiro saiu de casa para se acalmar. O universitário disse à mãe que havia desistido de participar da ocupação da universidade, mas que ia sair para o ver o movimento.

O pai ligou para casa e a mulher disse que o filho havia saído. Minutos depois, ela ouviu o barulho de tiros na rua. A Polícia Civil suspeita que o engenheiro estava esperando o filho sair para cometer o crime.

Testemunhas disseram à polícia, que o estudante tentou correr para fugir do pai, que entrou no carro e dirigiu na contramão atrás do jovem. Na esquina da rua 25-A com a avenida República do Líbano, o homem parou o veículo e disparou mais tiros contra o filho.

Após matar o filho, o homem se ajoelhou ao lado do corpo e deu um tiro na boca, de acordo com a polícia. O estudante morreu no local e o pai foi levado ao Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia), onde morreu.

Na mochila do estudante os policiais encontraram uma máscara, uma barra de ferro e uma machadinha. Com o pai, foi apreendida uma pistola 6.5 usada no crime e dois carregadores. O caso é investigado pela DIH (Delegacia de Investigações de Homicídios).

Folha de S.Paulo

Comentários

As Mais Visitadas

De acordo com a CBF o Estádio O Tadeuzão em Sapé/PB é municipal

A Diretoria de Competições da CBF concluiu o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF) 2016. É um raio-X do cenário brasileiro, que tem 790 locais de disputa catalogados pela entidade. O documento de 97 páginas tem detalhes como a localização, proprietários, capacidade, iluminação e a ficha de cada estrutura. A Região Sudeste tem 260 estádios, sendo 132 municipais, 125 particulares e três estaduais. O Nordeste vem na sequência, com 241. O Sul conta com 144 e o Centro-Oeste com 85. Já a Região Norte tem 60. A maioria dos estádios (59,2%) é administrada pelos governos municipais. Os particulares preenchem a segunda maior fatia: 34,4%. Os estaduais são 5,9% e os federais apenas 0,5%. O cadastro inclui lugares que recebem jogos recreativos, amadores e profissionais em todas as esferas de organização, seja a partida menos expressiva de um campeonato municipal à final do Brasileirão. Por isso, esse relatório tem números curiosos, como os índices de estádios com (64%) e sem (36%) ilu

Super Sam: a crítica social em Chapolin Colorado, em 1973

Além de satirizar os heróis norte-americanos, Chapolin trazia uma grande crítica social da América Latina. Afinal, ele era um herói “sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, fraco e tonto”, nas palavras do seu próprio criador. Mas por outro lado, mesmo sendo um grande covarde, o Chapolin também é valente por ser capaz de superar seu medo para ajudar a quem precisa. No seriado, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de Super Sam, interpretado por Ramón Valdéz. O personagem é o paradigma do poderio norte-americano: uniforme semelhante ao do Superman, com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul, e cartola com as cores da bandeira estadunidense. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições na série eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. Enquanto o herói mexicano tem sua marreta biônica como arma, o Super Sam carrega consigo "a arma mais poderosa" (um saco de dinheiro) e diz “Time i

Mari - Imagem traduz a letra de Maria Anuciada Dias/União e Trabalho

Esta imagem que tem a igreja de fundo traduz a letra de Maria Anuciada Dias, da primeira parte do hino da cidade de Mari PB. Hino:                                I Minha terra hospitaleira tem um lindo céu de a nil campos vastos e verdejantes Sol e luar primaveris é Mari , cidade amada que guardo no coração és por Deus abençoada pedaço do meu Brasil Oh !  Mari terra adorada Eu te tenho grande amor És cidade do trabalho Terra do agricultor O teu povo Bravo e forte tem por ti veneração segue o lema da tua bandeira União e Trabalho Hino de Mari/ PB Letra e música: Maria Anuciada Dias Criado em: 22/08/1989 FOTO: via Facebook