Pular para o conteúdo principal

O que fizeram com o nosso MARACANÃ?

Após 1.3 bilhão de reais dos cofres públicos em reformas, o Maracanã, que carrega uma das expressões culturais mais importantes da história do Rio de Janeiro, foi privatizado. A nova administração passou a ser do consórcio Maracanã S/A, formado pela Odebrecht, empreiteira da Lava Jato (95%) e pela AEG (5%).

Nós fomos contra a privatização. Tentamos abrir uma CPI do Maracanã, rejeitada pelos deputados da base do governo. Pedimos um plebiscito sobre a privatização, também negado. Nos colocamos ao lado dos atletas, torcedores e movimentos que denunciavam as relações corruptas entre o governo e as empreiteiras.

Agora, o Maracanã está completamente abandonado.

No contrato de concessão do Maracanã, o consórcio afirmava que transformaria o espaço em um  "complexo de entretenimento". Mas o Maracanã já era um complexo: de educação e esporte. Além do estádio que é ícone do futebol mundial, o Maracanã conta com o Parque Aquático Julio Delamare, o Estádio de Atletismo Celio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich. Ambos os estádios, antes da privatização, eram espaços de ponta para treinamento de atletas, inúmeros projetos sociais e jogos escolares. O consórcio queria a demolição de ambos; mas os atletas, professores e alunos resistiram e conseguiram manter os estádios de pé. Mas a gestão nunca voltou a ser como antes. As portas do Parque Aquático e do Estádio de Atletismo estão fechadas e os projetos encerrados. No Maracanã, faltam torcedores, surdos, bandeirões; e sobram os ingressos caros.

A reforma e a privatização do Maracanã são grandes símbolos da corrupção que tomou conta do Rio com anos seguidos de PMDB.

Deputado do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo

Foto: André Mantelli, Fotografias

Comentários

As Mais Visitadas

Corinthians monta mosaico 3D para celebrar o hexa brasileiro antes do clássico

Corinthians monta mosaico 3D para celebrar o hexa brasileiro antes do clássico BRASILEIRÃO O clássico deste domingo contra o São Paulo marcou o primeiro jogo do Corinthians como campeão oficial do Campeonato Brasileiro 2015. E para comemorar o hexa nacional, o alvinegro, jogando em casa, ergueu um gigantesco mosaico em 3D nas arquibancadas da Arena Corinthians para recepcionar os atletas e festejar o título. Mas como tudo que está ligado ao novo hexacampeão sempre acirra ânimos de torcedores e dos 'antis', como o Corinthians chama os adversários, a arte dividiu opiniões nas redes sociais. Paineis brancos erguidos pela própria torcida traziam a palavra Hexa separada por um brasão erguido por cabos de aço descendo do teto da arena. Segundo imagens que vazaram na internet durante os ensaios, o emblema deveria mesmo ficar pela metade. Mas para alguns internautas, a "arte" ficou incompleta. Da Redação Via: UOL Esportes

Super Sam: a crítica social em Chapolin Colorado, em 1973

Além de satirizar os heróis norte-americanos, Chapolin trazia uma grande crítica social da América Latina. Afinal, ele era um herói “sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, fraco e tonto”, nas palavras do seu próprio criador. Mas por outro lado, mesmo sendo um grande covarde, o Chapolin também é valente por ser capaz de superar seu medo para ajudar a quem precisa. No seriado, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de Super Sam, interpretado por Ramón Valdéz. O personagem é o paradigma do poderio norte-americano: uniforme semelhante ao do Superman, com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul, e cartola com as cores da bandeira estadunidense. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições na série eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. Enquanto o herói mexicano tem sua marreta biônica como arma, o Super Sam carrega consigo "a arma mais poderosa" (um saco de dinheiro) e diz “Time i

Tubarão-martelo é capturado por pescador na Paraíba

Revista Páginas - Na praia de Lucena, litoral norte da Paraíba a 56,2 km da capital João Pessoa, um pescador conseguiu capturar, na última sexta-feira (25) um tubarão-martelo (Sphyrna spp.) Que é um gênero de tubarão, característico pelas projeções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.  O animal após capturado foi exposto no solo como "troféu" e atraiu centenas de  populares. Vejam as polêmicas fotos divulgadas nas redes sociais.