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Igreja é atacada por mais de 50 Candomblecistas e pastor denuncia 'intolerância religiosa'

Prestes a ser inaugurada, uma filial do Ministério Cidade do Fogo teve seus banners rasgados e recebeu despachos com nove galinhas mortas e 24 alguidares com oferendas.

Por Luana Novaes

O pastor Anderson do Carmo, presidente do Ministério Cidade do Fogo, fez uma denúncia sobre um ato de intolerância religiosa promovido por seguidores do candomblé contra uma filial de sua igreja no município de Itaboraí, próximo à Niterói, no estado do Rio de Janeiro.

Cerca de 50 candomblecistas foram até a frente do prédio da igreja para realizar rituais e posicionar 24 alguidares de barro com oferendas, conforme relato do pastor. Além disso, o grupo rasgou os banners que informam a breve inauguração do templo.

“Intolerantes religiosos somos nós, evangélicos?”, questionou Anderson no Facebook nesta terça-feira (21). “Fui lá para ver de perto, porque não acreditei que pudessem fazer isso, porque penso ‘cada um no seu quadrado’”.

Para completar a ação, na quarta-feira passada (22), o grupo de candomblecistas posicionou “um despacho com nove galinhas, farofa e velas em frente à porta de entrada da igreja”, conforme um novo relato do pastor Anderson.

“Pensei que era intolerância, agora está virando perseguição”, comentou o líder religioso, que dirige o ministério ao lado de sua esposa, a cantora Flordelis.

Embora este ato tenha demonstrado o repúdio dos macumbeiros contra os evangélicos, o pastor Anderson aproveitou a situação para passar uma mensagem de compaixão.

“Tenho uma mensagem para essas pessoas: quando o templo for inaugurado, as portas da igreja estarão abertas para receber cada um de vocês, no amor de Cristo”, afirmou. “Nada vai parar a marcha da igreja”.

A igreja foi alvo de rituais com nove galinhas mortas e 24 alguidares com oferendas.

(Fotos: Reprodução/Facebook)

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