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Mulheres donas de negócio crescem 12,5% em três anos na PB, diz Sebrae

Quatro mulheres. Todas sócias, líderes, donas do negócio. É assim que é gerida a marca de confecções Lerita, em João Pessoa. Ao longo de nove anos, a empresa que começou despretensiosamente formalizou a marca, ganhou uma sede, expandiu seu leque de produtos, introduziu mercadorias de outros estados e abriu uma loja na avenida comercial com um dos metros quadrados mais caros da cidade.

Para provar que mulher na liderança nunca é demais, cada sócia tem uma função fundamental na gestão da empresa. Camila Neiva é a responsável pela comunicação, marketing e loja virtual. A irmã dela, Luana, cuida do desenvolvimento e pesquisa. A mãe das duas, Valéria, fica encarregada da produção dos produtos. A cunhada, Sara, administra as vendas e a loja física.
A Lerita reflete o cenário do mercado de empreendedores tanto na Paraíba quanto no país como um todo. O número de mulheres donas de negócio no estado cresceu 12,5% em três anos, segundo dados do estudo “Os Donos de Negócio no Brasil: análise por sexo”, do Sebrae. No Brasil, a expansão foi de 34%, em 13 anos, entre 2001 e 2014, passando de 5,9 para 7,9 milhões de mulheres à frente de negócios.

De acordo com o levantamento, a quantidade de mulheres empresárias subiu de 140.509 em 2011 para 158.199 em 2014. Por outro lado, houve queda na quantidade de homens à frente de negócios. O número caiu de 322.094 empresários para 291.474, o que corresponde a uma variação negativa de 9,5%.

A empresa começou em 2008, quando as duas irmãs começaram a fazer bolsas para elas mesmas. “Eu me formei em publicidade e minha irmã, em moda. A gente começou a querer ter alguma coisa nossa e, junto com nossa mãe, que também estava sem nenhuma tarefa, e a gente começou a brincar de fazer bolsas para a gente e as nossas amigas começaram a se interessar”, lembrou Camila.

A brincadeira começou a ficar séria e, em 2012, as quatro sócias abriram a primeira loja, que funcionava no bairro do Miramar. Junto com a formalização da empresa, veio a ampliação das opções de produtos. As bolsas ganharam novos materiais e teve início a produção de sapatos. Elas perceberam uma tendência de mercado e começaram a introduzir mercadorias vindas do Sudeste na marca.

Mas esse ainda era apenas o início. Após dois anos, a loja do Miramar virou apenas um escritório e a empresa passou a operar na Avenida Edson Ramalho, um grande corredor comercial localizado na orla da cidade. “A gente queria agregar mais público, começou a produzir com material mais resistente. Com experiência, foi trabalhando com novos materiais, melhorando o produto, e também começou a produzir roupas, que era uma vontade nossa desde o início”, contou.

Hoje, as empresárias consideram que chegaram à variedade de produtos que pretendiam no começo do empreendimento. De todas as peças comercializadas na Lerita, 80% são de confecção própria, feitos na Paraíba.
Como não poderia deixar de ser, as donas da Lerita, que fazem uma marca que têm como público principal as mulheres, lutam pelo empoderamento por meio de seus produtos. “A gente quer se mostrar como mulheres empoderadas, passar essa informação, essa mensagem. A gente tenta não fazer nada muito comercial, só porque está na moda. Queremos que quem usa nossos produtos se senta bem, se sinta livre”, disse.

G1

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