Por: Diogo Paiva
Hoje iremos falar um pouco sobre uma das especialidades da Odontologia: a Endodontia (conhecida como tratamento de canal).
Muitas pessoas acabam tendo um pouco (ou muito) de medo de dentistas, basicamente por duas razões. A primeira é a não criação de um hábito de visitar o dentista regularmente desde a infância. O outro é a experiência negativa com a dor, seja ela causada pelo próprio dente ou gerada durante um procedimento odontológico.
O fato é que por conta de muitos comentários negativos (principalmente familiares submetidos àquelas duas situações anteriores) as pessoas acabam tendo um medo relativamente grande de se submeter a um tratamento endodôntico (canal).
Esperamos que com esse pequeno texto possamos tranquilizar as pessoas em relação a esse tipo de procedimento, visto que o objetivo dele é fazer com que o dente comprometido possa permanecer na boca por mais tempo ou até por toda a vida. Isso se reflete em muitas vantagens para o indivíduo.
Primeiramente, vamos esclarecer quando há a necessidade do tratamento de canal. Essa necessidade pode se dar por uma causa inflamatória - um trauma (pancada por exemplo) no dente que gera inflamação no tecido pulpar; ou infecciosa - quando a cárie se estende em profundidade e atinge a polpa dental. O ideal seria que a cárie fosse tratada antes de atingir a polpa do dente, mas, infelizmente, por diversas razões, nem sempre isso se torna possível. Em qualquer uma das situações, podemos ter sintomatologia dolorosa ou não, por isso a importância das visitas regulares ao dentista.
A polpa dentária é o tecido mole que contém nervos e vasos sanguíneos. Ela está localizada no interior do dente e se estende da coroa à ponta da raiz dentária.
De uma forma bem simples, o tratamento de canal consiste em fazer a remoção dessa polpa comprometida e colocar um material que vede o canal do dente, impedindo que novos microorganismos invadam esse espaço e contaminem novamente o seu interior. Dependendo do dente, podemos ter um ou mais canais, isso é definido pelo grupo ao qual esse dente pertence, bem como a anatomia individual inerente a cada pessoa.
Outro ponto importante é a restauração desse dente após a conclusão do tratamento do canal. Independente do material utilizado, uma boa restauração é essencial para o sucesso do tratamento.
Lembrando que todo o tratamento deve ser indolor, portanto, acabando com o mito que o tratamento de canal dói. Outra coisa que também fala-se muito é que esse procedimento enfraquece o dente. Bem, de uma forma geral, há uma diminuição da capacidade em resistir aos esforços mecânicos, principalmente na mastigação de alimentos muito duros. Isso vai depender do dano causado ao dente anteriormente ao procedimento endodôntico. O que deve sempre prevalecer, é o bom senso quando for morder objetos ou alimentos de dureza considerável, isso evita possíveis fraturas e o insucesso na manutenção do dente tratado na boca.
Para fixar bem, lembre-se:
Visite regularmente seu dentista.
Procure tratar a cárie antes dela atingir a polpa dental
Proteja-se, inclusive seus dentes, na prática de esportes radicais ou perigosos.
Se por algum motivo houver a necessiade de um tratamento endodôntico, não se preocupe. É um procedimento que deve ser indolor e que tem como objetivo a manutenção do dente na boca
REFERÊNCIAS
HYPERLINK "http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/procedures/root-canals/article/ada-10-what-is-root-canal-treatment"http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/procedures/root-canals/article/ada-10-what-is-root-canal-treatment, acesso em 19/03/2017
HYPERLINK "http://www.endo-e.com/"http://www.endo-e.com/, acesso em 19/03/2017
LOPES, Hélio Pereira, SIQUEIRA Jr., José Freitas. Endodontia - Biologia e Técnica, 3ª edição. Guanabara Koogan, 01/2010.
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