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Em evento, Lula ironiza: “As panelas acabaram?”

O ex-presidente Lula voltou, ontem (15), a exigir provas que justifiquem a sentença do juiz Sergio Moro, que o condenou em primeira instância pelo caso do “tríplex do Guarujá” baseado apenas em delações, depoimentos, documentos sem validade e matérias de jornal. A fala do petista se deu na cerimônia de posse do novo diretório do partido em Diadema, na Grande São Paulo.

De acordo com Lula, se a Justiça conseguir alguma prova concreta de que, de fato, cometeu algo ilícito, ele deixará a vida pública, pedirá desculpas e ficará “quietinho”. Enquanto isso, o petista segue em liberdade até que a segunda instância da Justiça confirme ou não a sentença, podendo, inclusive, concorrer às eleições de 2018.

“Se o Moro ou o MP provarem um pedaço de papel, um contrato, uma assinatura, eu peço desculpa pra vocês e fico quieto. Enquanto eles não provarem nada contra mim, vou andar por esse país para ser julgado por vocês. Àqueles que não gostam de mim, saibam: a punição que estão fazendo ao povo brasileiro é bem maior. Tenho orgulho de dizer que o tempo em que eu presidi esse país, os trabalhadores viveram melhor. Quero que o povo brasileiro volte a sorrir, quero que volte a trabalhar e ter uma vida digna”, afirmou.

Lula ainda ironizou o silêncio dos “batedores de panela” diante das denúncias de corrupção que envolvem o atual governo e a aprovação da reforma trabalhista no Congresso.

“Eu quero saber como estão os coxinhas agora depois de o Temer governando o país. Cadê as panelas, acabaram? O que nós temos orgulho, parecem que eles têm ódio. Porque eles não querem que as pessoas debaixo subam o degrau da escada da inclusão social”, disse.

“A elite brasileira nunca teve preocupação com a educação do povo pobre. O Brasil só foi ter a sua primeira universidade em 1920, 420 anos depois da descoberta. E só foi feita por que o rei da Bélgica veio visitar o país. A elite brasileira nunca teve interesse que o pobre chegasse à universidade. O erro que cometi foi fazer o povo sonhar e viver melhor”, completou. (Via DCM)


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