Pular para o conteúdo principal

Amor ao Clube: Juninho 'Deixo tudo que o Vasco me deve para a construção de um CT para o clube'

No Campeonato Brasileiro, o Vasco está tendo uma grande batalha para se manter na primeira divisão em 2016. Fora de campo, a diretoria tem várias lutas para acertar diversas dívidas do clube. Uma dessas contas que ainda estão pendentes é com o ídolo Juninho Pernambucano, referente à última passagem por São Januário. Mas, mesmo tendo divergências com o presidente Eurico Miranda, o Reizinho da Colina deixou claro que pretende um acordo judicial. Em um declaração no programa 'Futebol de Verdade' da Rádio Globo, o ex-jogador propôs uma saída para transformar a dívida em uma nova estrutura para o Vasco.   

"Meu ex-empresário (José Fuentes) tem uma ação contra o Vasco e também vou ter até o final do ano. A minha indenização gira em torno de R$ 500 a 700 mil. Como tenho a oportunidade de falar ao vivo, venho aqui deixar público que posso fazer um acordo com a diretoria do clube. Se eles quiserem, basta apenas pagar aos meus advogados a parte deles e ficar todo o restante para ajudar o Vasco. Abro mão aqui ao vivo, não sou moleque. Como poderia caducar minha ação, estou autorizando meu advogado a entrar na justiça amanhã (terça-feira). Depois ele vai entrar em contato com o juridico do clube para propor esse acordo. Deixo tudo como doação para a construção de um centro de treinamentos para o Vasco, mas tem que estar tudo assinado", afirmou Juninho, que ainda explicou o real motivo das duas ações contra o clube.

"Quando vim pro Vasco, o clube me ofereceu cinco milhões por ano. Ganhava oito milhões no Catar livre. Então, teoricamente era para ganhar a mesma coisa. Mesmo com a oferta do clube, disse que não queria ganhar nada. O que queria era prêmios. Se fosse campeão brasileiro, eram três milhões, porque 500 vezes seis meses que fiquei, daria três. Se ficasse com vaga na Libertadores, eram dois milhões. Como ficamos, não recebi até hoje parte desse acordo. Já o Fuentes tinha em mãos essa proposta do Vasco, em papel timbrado, com o valor de cinco milhões. Como aqui no Rio, já tinham Fred e Deco, no Fluminense, poderia pedir 10 milhões por ano e um contrato de quatro temporada, que a diretoria iria me pagar mesmo aos 36 anos. Poderia ser o maior credor do clube. Teria até garantidas aposentarias para minhas filhas. Mas preferi fazer um contrato de objetivos. Recebia 50 mil por jogo, mesmo assim o Eurico critiva esse acordo. Agora ele paga um salário de 300 mil para o Nenê, mas nunca joguei seis jogos por mês. Tenho certeza que dei muito mais em campo na história que o Nenê vem dando, apesar de estar ajudando muito", finalizou.

A diretoria do Vasco já está ciente do acordo pretendido por Juninho Pernambucano e está analisando as palavras do ídolo. Mas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta.

Da Redação
Via: Rádio Globo

Comentários

As Mais Visitadas

Corinthians monta mosaico 3D para celebrar o hexa brasileiro antes do clássico

Corinthians monta mosaico 3D para celebrar o hexa brasileiro antes do clássico BRASILEIRÃO O clássico deste domingo contra o São Paulo marcou o primeiro jogo do Corinthians como campeão oficial do Campeonato Brasileiro 2015. E para comemorar o hexa nacional, o alvinegro, jogando em casa, ergueu um gigantesco mosaico em 3D nas arquibancadas da Arena Corinthians para recepcionar os atletas e festejar o título. Mas como tudo que está ligado ao novo hexacampeão sempre acirra ânimos de torcedores e dos 'antis', como o Corinthians chama os adversários, a arte dividiu opiniões nas redes sociais. Paineis brancos erguidos pela própria torcida traziam a palavra Hexa separada por um brasão erguido por cabos de aço descendo do teto da arena. Segundo imagens que vazaram na internet durante os ensaios, o emblema deveria mesmo ficar pela metade. Mas para alguns internautas, a "arte" ficou incompleta. Da Redação Via: UOL Esportes

Super Sam: a crítica social em Chapolin Colorado, em 1973

Além de satirizar os heróis norte-americanos, Chapolin trazia uma grande crítica social da América Latina. Afinal, ele era um herói “sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, fraco e tonto”, nas palavras do seu próprio criador. Mas por outro lado, mesmo sendo um grande covarde, o Chapolin também é valente por ser capaz de superar seu medo para ajudar a quem precisa. No seriado, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de Super Sam, interpretado por Ramón Valdéz. O personagem é o paradigma do poderio norte-americano: uniforme semelhante ao do Superman, com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul, e cartola com as cores da bandeira estadunidense. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições na série eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. Enquanto o herói mexicano tem sua marreta biônica como arma, o Super Sam carrega consigo "a arma mais poderosa" (um saco de dinheiro) e diz “Time i

De acordo com a CBF o Estádio O Tadeuzão em Sapé/PB é municipal

A Diretoria de Competições da CBF concluiu o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF) 2016. É um raio-X do cenário brasileiro, que tem 790 locais de disputa catalogados pela entidade. O documento de 97 páginas tem detalhes como a localização, proprietários, capacidade, iluminação e a ficha de cada estrutura. A Região Sudeste tem 260 estádios, sendo 132 municipais, 125 particulares e três estaduais. O Nordeste vem na sequência, com 241. O Sul conta com 144 e o Centro-Oeste com 85. Já a Região Norte tem 60. A maioria dos estádios (59,2%) é administrada pelos governos municipais. Os particulares preenchem a segunda maior fatia: 34,4%. Os estaduais são 5,9% e os federais apenas 0,5%. O cadastro inclui lugares que recebem jogos recreativos, amadores e profissionais em todas as esferas de organização, seja a partida menos expressiva de um campeonato municipal à final do Brasileirão. Por isso, esse relatório tem números curiosos, como os índices de estádios com (64%) e sem (36%) ilu