O ex-presidente Lula voltou, ontem (15), a exigir provas que justifiquem a sentença do juiz Sergio Moro, que o condenou em primeira instância pelo caso do “tríplex do Guarujá” baseado apenas em delações, depoimentos, documentos sem validade e matérias de jornal. A fala do petista se deu na cerimônia de posse do novo diretório do partido em Diadema, na Grande São Paulo. De acordo com Lula, se a Justiça conseguir alguma prova concreta de que, de fato, cometeu algo ilícito, ele deixará a vida pública, pedirá desculpas e ficará “quietinho”. Enquanto isso, o petista segue em liberdade até que a segunda instância da Justiça confirme ou não a sentença, podendo, inclusive, concorrer às eleições de 2018. “Se o Moro ou o MP provarem um pedaço de papel, um contrato, uma assinatura, eu peço desculpa pra vocês e fico quieto. Enquanto eles não provarem nada contra mim, vou andar por esse país para ser julgado por vocês. Àqueles que não gostam de mim, saibam: a punição que estão fazendo ao povo bra