A história de Mari-PB entrelaça-se à saga da família Martins. Essa oligarquia política configura-se com "status" na vida pública do município desde os anos 60, com a entrada do patriarca no espaço público. Começa assim, a trajetória do poderio dos Martins em Mari, que condensa-se no espaço e no tempo. O Poder político desta família assume relevância significativa ao traçar junto com a história da cidade, uma trajetória política de dominação e monopólio iniciada por um patriarca e seguida pelos seus descendentes. Esse grupo compõe o cenário político Mariense e impõe nele suas características e influências, obtidas a partir de grandes estratégias.
A família Martins detém todos os espaços em Mari; no executivo, legislativo, secretárias, sindicato, além dos aspectos, informacionais e estruturais do município.
O interesse da família Martins no Poder, a fez se destacar das outras, politicamente, onde o objetivo primordial é está sempre centrado na permanência e na dominação do poderio Municipal.
Constata-se que Mari é comandada oligarquicamente pelo grupo Martins e seus "associados", e que os mesmos estão presentes em todas as instâncias políticas. É percebido que os Martins têm um poderio de dominação cultural, social e político, sobre a cidade e sua população. No entanto, percebe-se que existe uma fragmentação dessa família, sendo que este fato é um meio estratégico para se manter no Poder. Assim, o monopólio dos Martins em Mari configura a abrangência e a autoridade desta família no espaço dos Mariense, perpassando o tempo e perturando até os dias atuais.
Aldoberg Silva
Foto: Marcos Martins/atual prefeito de Mari/PB
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