A cidade de Sapé, distante pouco mais de 55km da capital João Pessoa na PB, vive dois momentos distintos. No mês de comemoração do aniversário de seu filho ilustre, poeta Augusto dos Anjos, o turismo local recebeu uma ótima notícia com a reinauguração do Memorial que leva o nome do poeta.
Com o turismo e a cultura local, digamos em alta, não podemos dizer o mesmo do comércio popular e da saúde. O comércio popular, sofreu uma baixa com a interdição judicial do abatedouro (matadouro local) prejudicando de forma direta dezenas de machantes. A péssima estrutura, a falta de higiene foram os reais motivos do fechamento do abatedouro.
O que mais tem ferido os sapeenses além da ausência do poder público local nos serviços, é a falta de respostas sobre o assunto. Responsáveis pela comunicação do atual governo municipal não se manifestaram ainda de maneira oficial. A postura da prefeitura de tratar o assunto de maneira abstrata, está mexendo muito com o ego dos sapeenses.
Situação delicada para o atual prefeito Roberto Feliciano, pelo que parece usou a pior estratégia para ocasião, seu silêncio custará caro, pois segue a tese do velho ditado popular "quem cala consente". E a história política de Sapé não costuma perdoar os que se calam diante dos problemas.
Da Redação
Revista Páginas
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