O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, disse na manhã desta terça-feira, 20, que o presidente Michel Temer (PMDB) terá muitas dificuldades para concluir o mandato. Segundo ele, o país vive a pior crise de sua história e a melhor solução seria novas eleições para presidente da República. “Não é uma crise banal, não é uma crise comum, uma crise como qualquer outra. É a mais grave e profunda crise da história do Brasil”.
Ele avalia que o TSE poderá cassar o mandato do presidente Temer, em razão das graves denúncias de corrupção eleitoral no pleito de 2014. “As acusações são bastante graves”, afirmou Cássio.
O senador lembrou que a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), terceira na sucessão presidencial, seria um bom nome para assumir a presidência da República, caso aconteça alguma mudança no cenário político nacional. “É uma mulher cuja honestidade e probidade ninguém discute. Tem experiência, tem capacidade e poderia cumprir um período de transição”.
A declaração foi feita pelo senador paraibano durante o RPN Revista Estadual com os jornalistas Lenilson Guedes e Ytalo Kubistcheck.
Os Guedes
Na “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos” no Tribunal Superior Eleitoral, dados dão conta de que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) recebeu R$ 200 mil do grupo JBS durante sua campanha de 2014. Os dados mostram também que o deputado teria encaminhado o dinheiro como doação ao seu partido, que na época era o PP. Em participação no Jornal da Manhã desta terça-feira (23), o deputado explicou o ocorrido e deixou claro, apesar de não ser sua intenção, que o dinheiro não foi devolvido à Friboi, mas sim ao seu partido. “Começaram as eleições de 2014. Me liga o presidente do meu partido [Ciro Nogueira, na época] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam extornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputado...
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