O ex-deputado Eduardo Cunha se recusou a fazer exames de imagem para identificar a existência de aneurisma cerebral, sugeridos pelo Departamento Penitenciário do Complexo Médico Penal (CMP) . Os advogados do peemedebista pediram à família os exames que teriam detectado aneurisma cerebral. Segundo a defesa, a família informou que existem, inclusive, exames e avaliações feitos por um hospital americano.
Na terça-feira, Cunha surpreendeu a defesa ao afirmar em audiência ao juiz Sérgio Moro que sofre do mesmo problema da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva, que levou a um Acidente Vascular Cerebral e à morte. Ele nunca havia comentado com seus defensores sobre o problema de saúde.
O Departamento Penitenciário só pode solicitar a saída do preso para realização de exames caso ele concorde. A saída de Cunha teria também de ser autorizada pelo juiz Sérgio Moro.
Na audiência com Moro, Cunha disse que precisa de cuidados médicos que não são possíveis no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Grande Curitiba, onde está preso desde dezembro passado.
— São várias as noites que presos gritam sem sucesso por atendimento médico, que não são ouvidos pelos poucos agentes que ficam lá - disse o ex-deputado, que também reclamou da segurança do presídio e disse que está misturado com condenados.
Diante das reclamações de Cunha, o Departamento Penitenciário informou na terça-feira que pretendia realizar exames para verificar o quadro clínico do ex-deputado.
O Globo
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