O homem que rompia defesas pelo mundo hoje precisa de uma bengala para se locomover, mesmo em distâncias pequenas. Pelé enfrentou uma série de internações e cirurgias nos últimos anos, mas diz não temer a morte. Existencialmente, a tragédia recente com o avião da Chapecoense inspirou mais reflexões ao "Rei" do que as idas e vindas aos hospitais.
"Acho que temos que encarar a morte como uma coisa natural, acreditar em Deus. Porque quando Ele chamar, não importa onde você esteja, quem você é", afirmou.
Pelé é (imortal) mesmo. Mas o Edson vai morrer qualquer dia", acrescentou o maior goleador da história do futebol.
Se as pernas não têm mais a potência de impulsão da Copa de 1970, o cérebro continua atualizado com os temas mais relevantes da atualidade, da Lava Jato à nova Fifa. Numa entrevista recente, o ídolo enfrentou questões polêmicas como a distância dos netos reconhecidos judicialmente, a fase de Neymar e o famoso comentário de Romário sobre "Pelé calado ser um poeta". O "Rei" ainda ofereceu histórias divertidas sobre celebridades, de Xuxa a Sylvester Stallone. As informações são do Uol Esportes.
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