Foi condenado por homicídio privilegiado, na madrugada deste sábado (1º), o homem acusado de matar um jovem em um bar de João Pessoa, em 2013. Dois anos depois, ele foi preso depois que a mãe da vítima o encontrou através de pesquisa em uma rede social. Outros dois acusados de envolvimento na morte do jovem Egon Davilly, em 2013, foram absolvidos no júri popular realizado.
A vítima foi morta a tiros em um bar, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. A polícia chegou até os suspeitos depois que a mãe da vítima encontrou o principal suspeito, Iargo Remon Câmara de Sousa, pelas redes sociais, morando em Curitiba.
“Ele [Iargo] estava tranquilo, trabalhando, vivendo, postando foto no Instagram como se nada tivesse acontecido. Ele matou um ser humano. Mas verdade mesmo, a condenada aqui sou eu. Porque meu filho não está mais comigo”, declarou a mãe de Egon, Maria José Bezerra.
O júri entendeu que os outros dois que foram a julgamento não tiveram participação na morte - eles eram acusados de ajudar na fuga de Iargo Remon, que foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão. Segundo o advogado do réu, Abraão Beltrão, a defesa consegui desclassificar o crime de homicídio qualificado e por isso a pena foi reduzida, sendo Iargo enquadrado no crime de homicídio privigeliado. O advogado considerou o resultado postivo.
O júri
O julgamento do trio começou na manhã de sexta-feira (31) e se arrastou até a madrugada deste sábado. A juíza Francilucy Rejane Sousa Mota sorteou os sete jurados e, depois, começou a ouvir as testemunhas, sete de acusação e três de defesa. Os réus foram Iargo, acusado de atirar em Egon, e Everson Ramos Silva e Renata da Costa Raposa Guedes, que eram acusados de dar apoio à fuga do atirador e foram absolvidos.
“Ele [Iargo], juntamente com outras provas colacionadas, vai provar que antes do cometimento do fato, ele foi ameaçado de morte, ele foi peitado pela vítima no interior do estabelecimento, no banheiro. Já havia sido ameaçado anteriormente, a vítima lhe disse naquele momento que iria matá-lo. E ele, num descontrole emocional, praticou o fato, isso é inegável, está filmado”, afirmou o advogado de defesa de Iargo, Abraão Beltrão.
O advogado Harley Cordeiro, que representa Everson e Renata, garante que eles não tiveram nenhuma participação. “Foi uma grande injustiça o que houve com Renata como também com o Everson. Os dois, comprovadamente, não tiveram nenhuma participação no homicídio, direta ou indiretamente", pontuou.
G1
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