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Durante tumulto na Federação de Futebol da Paraíba, imagem de Nossa Senhora Aparecida é chamada de “neguinha macumbeira”


“Aqui a gente só adora a Deus”, diz mulher ao “arrancar” santa da mesa

A manobra do vice-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Nosman Barreiro, para chegar ao poder, ocorrida nesta quinta-feira (1º), revelou também uma boa dosagem de preconceito racial e intolerância religiosa. Ele chegou ao prédio acompanhado de aliados e de um chaveiro pronto para tomar posse no cargo de presidente, aproveitando que o titular, Amadeu Rodrigues, se encontra em viagem à Europa. Antes de dar entrevistas como mandatário e já falando em nomear novos auxiliares, Nosman viu uma das suas aliadas retirar uma imagem de Nossa Senhora Aparecida da mesa, chamando-a de “neguinha macumbeira” e falando que “aqui a gente só adora a Deus”.

O flagrante foi feito pela TV Cabo Branco e divulgado pelo Globo Esporte. Nosman lançou mão de um chaveiro para abrir as portas da Federação porque os advogados ligados a Rodrigues não permitiram que as chaves fossem entregues ao vice, que tenta na Justiça retirar o mandatário do poder. Dentro da Federação Paraibana de Futebol, ele atendeu telefonemas e se preparava para fazer um pronunciamento como titular do cargo. Foi quando, falando em permitir apenas a adoração a “Deus”, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que descansava sobre a mesa, foi arrancada por uma das manifestantes que acompanhavam Nosman na “ocupação” da sede da Federação de Futebol.

Padroeira

Enquanto estava sentado na mesa, Nosman viu a aliada retirar a imagem da Padroeira do Brasil da mesa e ainda esboça movimento para impedir. A imagem pertence a Amadeu Rodrigues, que é devoto da santa. Os dois brigam na Justiça pelo comando da federação. Rodrigues é acusado de não dar transparência às contas da entidade, além de outras irregularidades. Ele nega todas. Da França, por telefone, ele criticou o que chamou de tentativa de golpe. Nosman diz que, com a ausência do presidente, ele deveria ser empossado. O titular do cargo, no entanto, entregou procuração determinando que, na sua ausência, o diretor jurídico da entidade, Marcos Souto Maior Filho, responderia pela função.

Em meio à contenda, a aliada de de Nosman demonstrou maior preocupação com a imagem cultuada pelos católicos. “Vamos tirar ela daqui. Porque… ela aqui, não. Não, deixa ela aqui atrás. A gente só adora uma coisa: Deus. Deixa ela aqui – alardeava a mulher, em tom agressivo, enquanto levava a santa para um dos sofás do recinto. Logo depois ela completou: “Tá repreendido. Botaram a neguinha macumbeira pra cá”, finalizou.

Depois de todo este imbróglio, o caso acabou na polícia. Tanto Souto Maior quanto Nosman chamaram a Polícia Militar para pedir a retirada do grupo opositor. A PM, ao chegar, foi apresentada ao estatuto da entidade e à procuração apresentada pelo diretor jurídico. Sem consenso, todo mundo foi “levado” para o Ministério Público. A Confederação Brasileira de Futebol comunicou que, para a entidade, não houve mudança e Amadeu Rodrigues continua sendo o presidente da Federação Paraibana de Futebol. A assessoria jurídica de Nosman, no entanto, continua tratando ele como presidente.

Com informações do globoesporte.com

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