Pular para o conteúdo principal

CBTU João Pessoa é cenário do filme sobre Augusto dos Anjos

Retratar a vida do poeta e escritor Augusto dos Anjos sem estação ferroviária, trens e fazendas é negar grande parte da história. Para seguir a risca, nada mais autêntico do que transformar estações e trens da CBTU João Pessoa em cenário de mais um filme que retrata a vida desse paraibano ilustre. Vestidos com roupas de época atores e atrizes incorporaram, na manhã da última sexta-feira, 25, personagens do universo de Augusto, na montagem do longa metragem “Alma Augusta”, que será exibido pela primeira vez no dia 17 de dezembro, às 20h, no Clube Atlético Sapeense, na cidade de Sapé, a 66 km de João Pessoa.

Com uma produção e orçamento modestos, o filme conta a passagem da vida de Augusto dos Anjos. O trabalho é fruto de mais de um ano de pesquisa e nasceu a partir de uma peça teatral encenada por atores locais. De acordo com o autor, produtor e diretor do filme, Josinaldo Ferreira, o filme conta com a participação de cerca de 50 pessoas, entre atores e equipe de filmagem e apoio, numa produção independente da Companhia de Produção Cênicas e Cinematográfica da Paraíba.

“Fizemos esse filme com um orçamento de baixa produção num investimento de cerca de R$ 10 mil. Um verdadeiro trabalho em equipe para vencer as dificuldades, mas graças a Deus estamos finalizando e espero que o público goste”, afirma Ferreira. Alma Augusta tem 66 cenas e mais de 100 minutos de gravação e contou com a participação de atores e figurantes das cidades de Sapé, João Pessoa, Guarabira, Rio Tinto, Itabaiana e Bayeux.

Várias cenas foram gravadas nos trens da CBTU João Pessoa que também apoia a produção cinematográfica da Paraíba. Alma Augusta será exibida na Estação João Pessoa em data a ser definida pelos produtores. Destacam-se no filme os atores paraibanos Edilete Bezerra, Márcia Ferreira, Dayanny Gleycy, Alex Reis, Jacinto Morendo, Graça Alves, Juliana Faustino e Josinaldo Ferreira, no papel de Augusto dos Anjos.

Ascom

Comentários

As Mais Visitadas

Super Sam: a crítica social em Chapolin Colorado, em 1973

Além de satirizar os heróis norte-americanos, Chapolin trazia uma grande crítica social da América Latina. Afinal, ele era um herói “sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, fraco e tonto”, nas palavras do seu próprio criador. Mas por outro lado, mesmo sendo um grande covarde, o Chapolin também é valente por ser capaz de superar seu medo para ajudar a quem precisa. No seriado, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de Super Sam, interpretado por Ramón Valdéz. O personagem é o paradigma do poderio norte-americano: uniforme semelhante ao do Superman, com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul, e cartola com as cores da bandeira estadunidense. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições na série eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. Enquanto o heró...

Vereadora eleita de cidade do Maranhão faz sexo dentro de Cartório Eleitoral com amante

Fernanda Hortegal, a vereadora recentemente eleita de Dom Pedro/MA que ficou conhecida em todo o Brasil por trair o marido médico Sansão Hortegal, transando com o seu amante na portada da casa do casal e motéis. Realizou uma fantasia ousada: fazer sexo dentro do Cartório Eleitoral, onde trabalha o pé-de-pano (seu amante). O vídeo viralizou na cidade em Dom Pedro e Região do MA. Dos 20 vídeos que o marido encontrou no celular da vereadora, a transa no Cartório Eleitoral é o que mais chama a atenção, no dia de expediente. É mole isso? Fernando Cardoso / Bastidores de Notícias

Vergonha do que fizeram com Fábio Assunção

(Ou, sobre empatia, compaixão, solidariedade). ( Fabrício Carpinejar ) Fiquei chocado com os vídeos do ator Fábio Assunção estirado no chão e preso em viatura em Arcoverde (PE). Pasmo não por aquilo que ele fez, fora de si, mas pelo deboche de todos à volta, sóbrio e serenos, com consciência para ajudar e que não demonstraram nenhum interesse para socorrer e amparar alguém claramente necessitado e com dificuldades de se manter em pé e articular um raciocínio lógico. Em vez de ajudar, ridicularizavam o profissional em uma fase difícil da vida e apenas aumentavam a sua agressividade. Quem aqui já não bebeu além da conta e falou bobagem? Atiçar um bêbado é armar um circo de horrores, é se divertir com o sofrimento alheio, é renunciar à educação pelo bullying anônimo e selvagem de massa. Onde está a compaixão do país? O que ident...