Cerca de 30 agentes que estavam do lado de fora do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, na manhã desta quarta-feira (18), correram para o interior do complexo para conter uma confusão entre cerca de 80 detentos.
De acordo com os agentes, a confusão ocorreu no presídio Esmeraldino Bandeira, que tem cerca de 2.500 presos. "Não só o Esmeraldino Bandeira, como outras unidades vão acabar estourando se o governo não atender nossas reivindicações. Essa é a tendência.", disse um agente. A Secretaria de Administração Penitenciária ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação.
Na briga entre os internos, seis deles acabaram levemente feridos, segundo agentes penitenciários – a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) não confirma a informação.
“Eles [preso] saíram no tapa (...) Poucos feridos, com lesões muito pequenas. Cerca de meia dúvida [de feridos]. Teve intervenção rápida de um grupamento que nós temos que é especialista em controle de distúrbio”, explicou Gutemberg de Oliveira, presidente do sindicato dos agentes penitenciários.
Segundo a unidade priosional, a confusão foi provocada durante um deslocamento de presos na unidade. "Como o clima tá tenso, e todos os agentes estavam aqui, pediram nossa ajuda", conta um agente.
A expectativa era que essa quarta fosse o dia de maior movimento de visitas no Complexo Penitenciário de Gericinó, a calçada em frente ao conjunto de presídios amanheceu vazia. Normalmente, o local fica notado de famílias que levam objetos e alimentos para os presos.
Os agentes penitenciários do RJ, que estão no segundo dia de greve, afirmam que a paralisação continua mesmo com o pagamento do salário de dezembro, conforme prometido pelo Governo do Estado.
“Nossas reivindicações são muito mais amplas. Nós temos ainda o 13º, que é salário, e temos questões muito importantes, que é o fornecimento de água e coletes balísticos para a categoria, porque os coletes estão vencidos. Os colegas do SOE saem para fazer escolta com colete vencido. Temos uma série de decisões que vamos tomar segunda-feira porque o movimento deflagrado vai até segunda”, Gutembergue de Oliveira, presidente do sindicato que representa a categoria.
G1
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