Pular para o conteúdo principal

Só 4 de 50 políticos alvos de Janot na Lava Jato são réus

Anunciada com impacto, a primeira lista de investigados pela Procuradoria-Geral da República na Lava Jato, um total de 27 inquéritos abertos em março de 2015, teve pouca consequência jurídica até agora.

Apenas 8% dos 50 políticos investigados se tornaram réus por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e nenhum deles havia sido condenado até a última sexta-feira (3).

A divulgação de uma segunda "lista de Janot" é aguardada para os próximos dias, agora como resultado de delações premiadas de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Conforme mostrou a Folha, dois ministros (Eliseu Padilha e Moreira Franco) e senadores de PMDB e PSDB estão na nova relação de pedidos de inquérito.

Há dois anos, as investigações também começaram a partir de depoimentos prestados em acordos de colaboração. O anúncio da lista, na noite do dia 6 de março de 2015, foi cercado de expectativa. Ao longo de meses, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manejou a relação em sigilo.

O ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato, acolheu todos os pedidos e autorizou a abertura de 25 inquéritos. O STJ abriu mais dois.

Dois anos depois, 40% das 27 investigações foram arquivadas no todo ou em parte ou juntadas a outra apuração e outros 17 casos seguem em aberto, sem conclusão.

Em seis inquéritos, a PGR já apresentou a denúncia, mas o STF ainda não decidiu o que vai fazer. A denúncia mais antiga é a que trata do deputado Vander Loubet (PT-MS). Um ano e três meses depois, o caso continua inconcluso.

Os inquéritos abertos em março de 2015 envolviam 50 políticos com foro privilegiado no Supremo e no STJ, alguns dos quais ex-parlamentares, mas que seguiram sob investigação nos tribunais.

Desse total, apenas quatro dos investigados viraram réus: o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os deputados Nelson Meurer (PP-RJ) e Aníbal Gomes (PMDB-CE).

Diferentemente do que ocorre na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba (PR), onde delegados da Polícia Federal e procuradores dividem as investigações e podem se dirigir, com petições, ao juiz Sérgio Moro, no STF e no STJ quem organiza e comanda a investigação é a PGR.

Eventuais pedidos de quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal ou de autorização para outras diligências são feitos por Janot ao ministro relator no Supremo. A PF participa por meio de um grupo destacado para atuar em inquéritos que tramitam nos tribunais superiores.

A Folha apurou que, nos bastidores, policiais federais criticam a fórmula adotada pela PGR, como abrir procedimentos por nome dos políticos, em vez de apurar primeiro os fatos e só depois separar os casos. Outra crítica reside no fato de os delegados serem impedidos de participar da tomada de depoimentos dos delatores.

As declarações já chegam prontas aos policiais, que se ocupam de confirmá-las ou não. Policiais acreditam que as homologações das delações só deveriam ocorrer após uma investigação prévia. Atualmente, a PGR pede ao STF a homologação dos acordos antes disso. Mais informações

Comentários

As Mais Visitadas

Ex-atriz da globo deixa vergonha de lado e fica completamente nua ao trocar biquíni em praia

Segundo fotógrafo que fez os cliques, Clariane Caxito estava posando para um catálogo de moda praia, por isso a desinibida troca de roupa Clariane Caxito, atriz que participou do "Zorra Total" antes do programa ser reformulado, foi flagrada em poses bem indiscretas neste domingo, 22. Ela foi vista na praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, enquanto trocava de biquíni. Isso mesmo que você leu. Sem a menor cerimônia, a morena ficou com os seios à mostra no momento de mudar o sutiã e depois também trocou a calcinha, deixando absolutamente tudo de fora! Segundo o fotógrafo que fez os cliques, Clariane estava acompanhada por uma equipe de profissionais, enquanto posava para um catálogo de moda praia, por isso a troca de biquíni. Nas imagens, no entanto, nenhum sinal de outra pessoa, a não ser a "peladona da praia". Após a troca de biquíni, a morena foi se refrescar no mar e, antes de entrar na água, deu uma empinada estratégica no bumbu

EM CLIMA DE CARNAVAL, FUNKEIRA CARIOCA RADICALIZA NA APARÊNCIA; VEJA COMO FICOU

Mudanças no visual de Valesca Popozuda são bastante comuns. Mas nenhuma delas foi tão radical quanto a última, realizada nesta terça-feira (02), no salão Pierre Louis, na Barra da Tijuca. Quem estava acostumado a ver cantora desfilando seu elegante bob hair por aí vai ter que se habituar com seus dreadlocks loiríssimos. Para assumuir o visual, a funkeira teve de passar nada menos do que 13 horas sentada na cadeira do salão. Em entrevista para o site Ego, ela revelou que as mudanças foram encorajadas por Viviane Siqueira, sua cabeleireira. “Queria fazer algo diferente para o carnaval, algo que eu nunca tivesse feito. Não sabia como funcionava, tive medo de ficar careca depois, mas a Vivi, minha cabeleireira, disse que o procedimento não iria detonar meu cabelo”, contou. Além do loiro, ela também apostou em algumas cores, como vermelho e roxo, para dar alegria ao look. E para não precisar fazer dreadlocks no cabelo todo, Viviane mesclou com algumas tranças de mechas finas. Como a n

O saudoso Confiança E C de Sapé/PB

História Confiança Esporte Clube, agremiação esportiva de Sapé, no estado da Paraíba, fundada a 22 de abril de 1953. Resultado da divisão do Atlético, uma equipe amadora de Sapé. O nome do clube foi uma homenagem ao Moinho Confiança se propriedade de Genival Torres, que doou todo material esportivo, sendo inclusive um dos fundadores. Década de 90 A década de 90, foi o auge do clube. O clube se profissionalizou em 1996. Em seu primeiro ano de competição, no campeonato Paraibano, terminou em terceiro lugar. A forte equipe contava com grandes jogadores; Lúcio, Warlei, Washington Lobo, Ramiro, Betinho, Willian, Eduardo Luiz, Cícero, Reinaldo e Forly. Em 1997, o Confiança consagrou-se campeão paraibano de futebol, sendo o primeiro - e até hoje, único - time do Brejo a conseguir a honraria. Declínio Após o título de 1997, o Confiança seria o representante paraibano na Copa do Brasil de 1998, mas abdicou da vaga, reapassando-a ao Botafogo/PB. Com uma campanha fraca no campeonato Paraib