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Após trair Dilma no impeachment, deputado paraibano faz lista de “infiéis” de Temer, que perderão cargos no Governo

Aguinaldo Ribeiro foi ministro das Cidades no primeiro mandado da presidenta Dilma Rousseff por indicação do PP e agora é líder do governo Temer na Câmara dos Deputados

Revista Páginas - O presidente Michel Temer listou cerca de 25 parlamentares que terão seus aliados demitidos de cargos públicos por terem votado contra o governo na proposta de mudança da legislação trabalhista e também por não apoiarem a reforma da Previdência, conforme noticiou a Folha de S.Paulo.

A lista foi fechada em reunião na noite da última quinta-feira (27), no gabinete presidencial, com as participações de Temer, dos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Dyogo Oliveira (Planejamento), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), também noticiado pela Folha.

Da Paraíba dos 10 deputados que votaram na reforma trabalhista nesta semana, Veneziano Vital do Rêgo, que é do partido do presidente Michel Temer (PMDB), pode compor a lista dos “infiéis” do palácio, por ter votado contra - o outro voto contrário à reforma entre os deputados do estado foi Luiz Couto (PT).

O Palácio do Planalto irá retirar cargos dos parlamentares considerados infiéis e transferir as nomeações para outros, em troca dos votos destes deputados na reforma da Previdência.

O presidente Temer se sentiu traído por cerca de 70 deputados. O governo avalia que as demissões devam ajudar a reverter a posição do resto do grupo. Os principais alvos são os deputados que compõem a base de Temer, mas são considerados “irrecuperáveis” – ou seja, traíram o governo e não podem ser convencidos a apoiar a reforma da Previdência -  "Causa perdida".

Nomes de dez partidos, como o PMDB (sigla do presidente), o PP (do líder do governo) e o PSB, que declarou posição contrária às reformas e deve ser o mais atingido.

Por compor a base aliada de Temer, esses deputados ganham junto ao governo o direito de escolher quem ocupará cargos da administração federal em seus Estados de origem. Serão alvos de retaliação, por exemplo, uma gerência do INSS, ocupada por indicação de Patriota, e um posto em Itaipu, ocupado por um aliado de Ducci.

O DEM é o único poupado pelo governo, porque entregou os votos de 100% de seus deputados a favor da reforma trabalhista. Algumas portarias internas com as demissões já foram editadas. A maior parte delas deve acontecer no início da próxima semana, como um recado de que traições em plenário não serão toleradas.

Auxiliares de Temer, explicam que nem todas as demissões serão definitivas. Algumas podem ser revertidas se os padrinhos das nomeações decidirem votar com o governo na reforma da Previdência. Além disso, parte dos deputados que votaram contra a reforma trabalhista será poupada. Michel Temer e seus aliados decidiram manter cargos indicados por parlamentares que procuraram o governo para dizer que se posicionariam contra o texto, mas apoiariam a proposta da Previdência. Foi o caso, por exemplo, de um deputado que avisou ao Planalto que não poderia apoiar a mudança na legislação trabalhista por ser dirigente de uma central sindical, mas se declarou aberto a discutir a reforma previdenciária. Ele manterá seus cargos no governo.

O presidente e seus ministros também vão poupar parlamentares que votaram “não” na reforma trabalhista, mas vão receber cargos em troca do apoio nos próximos projetos de interesse do Planalto.

Líderes do governo reforçaram as promessas de nomeações dentro do próprio plenário, durante a votação das alterações na legislação trabalhista, na última quarta-feira (26). Conforme noticiou a Folha de S.Paulo.

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